Um estrangeiro é preso ao entrar no país por trazer uma bomba na mala. Acusado de terrorismo, o homem é interrogado por um agente da lei. Cheia de diálogos ágeis e humor sarcástico, a peça surpreende ao mostrar uma inesperada e recíproca empatia entre o interrogador e o preso. A obra passeia com leveza e ironia por diversas questões atuais como abuso de autoridade, radicalização política, fundamentalismo religioso, precarização da democracia, medo generalizado e, diante disso tudo, questiona a possibilidade do amor, da amizade e da solidariedade.